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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Filosofia, Teatro, Poesia e História da Grécia

Teatro Grego

O teatro grego surgiu a partir da evolução das artes e cerimônias gregas como, a festa em homenagem ao deus Dionísio. Nesta festa, os jovens dançavam e cantavam dentro do templo deste deus, oferecendo-lhe vinho. Com o tempo, esta festa começou a ganhar uma certa organização, sendo representada para diversas pessoas.A encenação das peças era feita exclusivamente por atores masculinos que usavam máscaras e representavam também personagens femininos, que deram origem às grandes obras do teatro ateniense.
Duran
te o período clássico da história da Grécia foram estabelecidos os estilos mais conhecidos de teatro, a tragédia e a comédia. Ésquilo e Sófocle são os dramaturgos de maior importância desta época. Um dos grandes acontecimentos do ano para os gregos era a ida ao teatro. As peças só eram apresentadas durante dez dias e cada peça representada apenas uma vez. Como todos queriam ver os espetáculos, o teatro tinha que ser grande. A população ia para o teatro muito cedo, logo após o nascer do sol.Naquela época foram construídos diversos teatros ao ar livre. Eram aproveitadas montanhas e colinas de pedra para servirem de suporte para as arquibancadas. A acústica era perfeita, de tal forma que a pessoa sentada na última fileira podia ouvir tão bem a voz dos atores, quanto quem estivesse sentado na primeira fileira.Os atores representavam usando máscaras e túnicas de acordo com o personagem. Muitas vezes, eram montados cenários bem decorados para dar maior realismo à encenação.

Ésquilo
(525 – 456 a.C.) foi um autor reconhecido pelo elogio às conquistas de Atenas e a homenagem aos deuses justiceiros. As peças de Ésquilo foram inovadoras ao promover a utilização de diálogos, máscaras e coros que conferiam maior dramaticidade às suas histórias. Este escritor também foi responsável pela criação de Oréstia e Os Sete contra Tebas.


Sófocles
(496 – 406 a.C.), autor das obras Édipo Rei, Antígona e Electra, privilegiou a luta dos heróis contra o destino e a influência que os deuses possuíam na vida dos homens. Com as peças de Sófocles, as encenações passaram a contar com a presença de um terceiro interlocutor no palco. Dessa forma, o número de personagens em uma história aumentava.


Período Helenístico


O período helenístico foi o último período da filosofia antiga marcado pela expansão do pensamento ocidental para diversas regiões, por exemplo, Roma. Nesse período, as cidades gregas não mais existiam como centros políticos, pois os filósofos acreditavam que o mundo em si representava a cidade e que eles eram cidadãos do mundo. As pinturas do Período helenístico caracterizaram-se, assim como as esculturas, pela representação expressiva de figuras humanas com emoções, possivelmente com um certo exagero no colorido. Nessa época começaram a aparecer as pinturas de paisagens, com fortes contrastes de luz e sombra, essas pinturas do período helenístico são bem conhecidas a partir dos túmulos do sul da Rússia, Macedônia e Alexandria, bem como através de cópias encontradas nos sítios arqueológicos de Herculano e Pompeia. Certos mosaicos, contudo, demonstram a grandiosidade da pintura do período. Um exemplo é o Mosaico de Alexandre, descoberta em Pompeia, é baseada em uma pintura helenística.
A cultura helenística logo desenvolveu uma arte pela arte, tornando-se mais decorativa e suntuosa. Os elementos religiosos passaram a segundo plano. Segundo Plínio, a arte helenística estava em todos os lugares, de casas até sapatarias. A maior preocupação dos helenísticos era a fidelidade com a realidade e eles tendiam a pintar ações dramáticas e violentas. Esse estilo é exemplificado nas esculturas do período.